Finalmente estou indo.
Minhas malas estão prontas, o chak-in ja foi feito e estou me dirigindo ao destino tanto incerto, mas ao mesmo tempo tão esperado.
Essa viajem estava sendo planejada faz tempo
Uma jornada dura e desafiadora me espera, conto as horas em busca de minutos ligeiros.
Entrei no avião, procurei meu assento, achei que estava indo sozinha até perceber aquela estranha presença se aproximando
Neguei a bendita até não aguentar mais
Ela se aprochega,toma um gole do meu café e sem ao menos me dar bom dia domina o lugar que esta ao meu lado.
Soberba e abstrata ela não parece nem saber aonde estamos indo..
Ocupa o meu espaço, me empurra pro lado, as vezes tenta me roubar a atenção.
Quando perco a paciência e tomo coragem abro a boca afim de soltar algumas palavras grosseiras a fim de faze-la se tocar, mas nada falo.
Quem te convidou, de onde saiu? A intrusa parece nem ligar para o meu desconforto e continua perturbando com sua presença silenciosa.
Pouco mais de uma hora e meia o avião pousa.
O alívio de poder sair daquele lugar é eminente nas linhas do meu rosto. Finalmente irei me livrar dessa estranha e seguir meu rumo. Errado. Assim que levanto percebo que estou presa, o botão de minha jaqueta jeans esta preso na pulseira cheia de "peduricalhos" que ela esta usando... Só de imaginar que minha partida seria interrompida por mais alguns segundo fez meus pelos da nuca eriçarem. E no mesmo instante a aeromoça veio até nós e me perguntou com aquele sorriso falso "Algum problema senhorita?"
"Não, esta..." ao me dirigir á estranha me deparei com um vácuo não tinha ninguém ali. Tentando me concertar, levantei pedindo desculpas, sai do avião e me dirigi a caminho da sala de desembarque. Essa tal de ansiedade é mesmo complicada.